Arquidiocese de Londrina

Mês: fevereiro 2023

Saiba mais sobre a Campanha Doce Páscoa deste ano

Saiba mais sobre a Campanha Doce Páscoa deste ano

Vamos transformar a páscoa daqueles que mais precisam em um momento especial?

De 25/2 a 1/4 você pode adquirir vales “Doce Páscoa” no valor de R$50,00.

Precisamos de R$ 17.000,00 para comprar aproximadamente 600 ovos de páscoa para as crianças da AME, CASA ACOLHEDORA e INSTITUTO UNIÃO PARA A VITÓRIA!

Podemos contar com a sua ajuda?

Chave Pix – CNPJ: 75.228.825/0080-60 ou através do QR Code da imagem.

Mais informações na secretaria da Paróquia pelo WhatsApp: (43) 98478-1305.

“Pois onde estiver o seu tesouro, aí também estará o seu coração”. (Mt 6,12)

Tempo da Quaresma

Tempo da Quaresma

Vaticano, 22 Fev. 23 / 03:39 pm (ACI).- “A Quaresma é certamente o tempo favorável para regressar ao essencial, para despojar-nos daquilo que nos sobrecarrega, para nos reconciliarmos com Deus, para reacender o fogo do Espírito Santo que habita escondido entre as cinzas da nossa frágil humanidade”, disse o papa Francisco na homilia da missa de Quarta-feira de Cinzas celebrada hoje (22).

A celebração começou com a procissão penitencial que partiu da igreja de Santo Anselmo, com a participação de cardeaisbispos, monges beneditinos, padre dominicanos e fiéis. A missa foi celebrada na basílica de Santa Sabina.

O papa celebrou o rito da imposição das cinzas e as recebeu do cardeal Mauro Piacenza.

O papa Francisco disse na homilia que “o rito das cinzas nos introduz neste caminho de retorno, nos convida a voltar a quem realmente somos e a retornar a Deus e aos irmãos”.

“A cinza recorda-nos quem somos e de onde viemos, recorda-nos a verdade fundamental da vida: só o Senhor é Deus e nós somos obra das suas mãos”, disse o papa.

“Nós temos a vida enquanto Ele é vida. Ele é o Criador, enquanto nós somos o frágil barro que se molda em suas mãos. Viemos da terra e precisamos do Céu, dele. Com Deus ressuscitaremos das nossas cinzas, mas sem Ele somos pó”, disse o papa.

A Quaresma, continuou o papa Francisco, “é o tempo favorável para nos convertermos, para mudarmos o nosso olhar, antes de tudo, sobre nós mesmos, para nos vermos por dentro”.

“Quantas distrações e superficialidades nos afastam do que é importante. Quantas vezes focamos nos nossos desejos ou no que nos falta, afastando-nos do centro do coração, esquecendo-nos de abraçar o sentido do nosso ser no mundo”, disse.

A Quaresma, disse o papa, “é um tempo de verdade para fazer cair as máscaras que pomos todos os dias, a fim de aparecer perfeitos aos olhos do mundo; para lutar, como nos disse Jesus no Evangelho, contra as falsidades e a hipocrisia. Não as dos outros, mas as nossas”.

“As cinzas que recebemos hoje sobre nossas cabeças nos dizem que toda presunção de autossuficiência é falsa e que idolatrar a si mesmo é destrutivo e fecha-nos na jaula da solidão”, disse.

O papa Francisco disse que, para percorrer o caminho do retorno “ao que realmente somos e ao retorno a Deus e aos outros, somos convidados a percorrer três grandes caminhos: a esmola, a oração e o jejum”.

Estes, disse Francisco, “não são ritos exteriores, mas gestos que devem expressar uma renovação do coração”.

“A esmola não é um gesto, cumprido rapidamente, para deixar a consciência limpa, mas tocar, com as próprias mãos e as próprias lágrimas, os sofrimentos dos pobres; a oração não é mero ritual, mas diálogo de verdade e amor com o Pai; o jejum não é um simples sacrifício, mas uma atitude forte para lembrar ao nosso coração aquilo que conta e, ao contrário, o que passa”, disse o papa.

“Muitas vezes, porém, os nossos gestos e ritos não tocam a vida, não são autênticos, talvez os façamos só para que os outros nos admirem, para receber aplausos, para atribuir crédito a nós próprios”, disse Francisco.

Assim, continuou, o tempo da Quaresma “nos oferece quarenta dias favoráveis ​​para nos encontrarmos novamente, para acabar com a ditadura das agendas sempre cheias de coisas para fazer; das pretensões de um ego cada vez mais superficial e pesado; e escolher o que realmente importa. Não desperdicemos a graça deste tempo sagrado”.

“Fixemos o olhar em Jesus crucificado e caminhemos respondendo generosamente aos fortes apelos da Quaresma. No final do percurso, encontraremos com maior alegria o Senhor da vida, o único que nos fará ressurgir das nossas cinzas”, concluiu.

Fonte: Acidigital

Ordenação Presbiteral do Padre Jefferson

Ordenação Presbiteral do Padre Jefferson

Confira as fotos da ordenação presbiteral do Pe. Jefferson Bassetto que aconteceu na Paróquia Nossa Senhora de Lourdes, no ultimo sábado (11), dia da padroeira.

Uma linda e emocionante celebração, ao final, Pe. Jefferson agradeceu a presença das pessoas que vieram das diversas comunidades por onde ele passou em sua trajetória, além de amigos e familiares.

Nós da Paróquia Sant’Ana desejamos que a sua nova missão seja abençoada e frutífera.

Fotos: Terumi Sakai e Guto Honjo – Pascom Arquidiocesana

Missa do Ciclista já está de volta

Missa do Ciclista já está de volta

MISSA DOS CICLISTAS e PEREGRINOS

Dia 18/2 (sábado) às 8h na Capela do Saltinho presidida pelo Pe. Marcelo Cruz.

Saidas:
Às 6h – Concentração para os peregrinos
Às 6h30 – Concentração dos ciclistas
Ambos na Venda do Alto – Venda dos Pretos

A saída é opcional, caso queiram, poderão se dirigir diretamente ao endereço da Santa Missa.

A Missa dos Ciclistas acontece todo terceiro sábado do mês. Convide os amigos! Participe conosco

Confira no link a localização da Santa Missa:

https://www.google.com/maps?q=-23.3775980,-51.2734950&hl=pt-BR&gl=br&entry=gps&lucs=s2se,a1&shorturl=1

Carrinho Solidário

Carrinho Solidário

 Muitas pessoas passam por grande dificuldade e necessitam do básico para sobreviver.

Nos ajude a encher o carrinho de supermercado daqueles que tanto precisam.

Traga arroz, feijão, óleo, ou uma cesta básica durante as missas ou deixe na secretaria.

“Tudo o que fizerem, seja em palavra seja em ação, façam-no em nome do Senhor Jesus, dando por meio dele graças a Deus Pai”. (Cl 3,17)

Diácono Jefferson: Nunca é tarde para responder um chamado

Diácono Jefferson: Nunca é tarde para responder um chamado

Na semana da sua ordenação presbiteral, diácono Jefferson Bassetto compartilha sua história vocacional

A questão vocacional inquietou meu coração por muitos anos e pode estar aquietando você também. Partilho aqui meu testemunho vocacional, na certeza que Deus não escolhe os capacitados, mas capacita os escolhidos. Meu nome é Jefferson Bassetto. Nascido em Londrina, solteiro, 47 anos, sou o filho e neto mais velho da família e tenho mais duas irmãs, Viviane e Vanessa.

Tive a graça de viver desde sempre em um lar católico praticante, com pais e avós paternos e maternos católicos praticantes. Uma das minhas tias paternas, Irmã  Lourdes Bassetto, é claretiana há mais de 50 anos. Ainda bebê e nos primeiros anos de vida, quando ia à casa dos meus avós paternos, tinha a oportunidade de conviver com Madre Leônia Milito e D. Geraldo Fernandes no início da Congregação. Eu com minha família, participamos da Paróquia Nossa Senhora de Lourdes há mais de 40 anos. Eu recebi a Primeira Eucaristia e a Crisma com o padre Paulo Brincat, na época, além de pároco, era o administrador apostólico da arquidiocese.

Fiz a educação infantil no Colégio Mãe de Deus e nos anos seguintes no Colégio Marista e Colégio Estadual Nossa Senhora de Lourdes e Vicente Rijo, fui atleta de natação da infância até a adolescência e comecei a trabalhar como auxiliar administrativo com 14 anos em um complexo hospitalar da cidade de Londrina. Fiquei por seis anos nessa empresa e passei por diversos setores de gestão. Com 18 anos havia terminado o meu curso de inglês e comecei a dar algumas aulas em cursos livres, paralelo ao emprego que tinha no complexo hospitalar, enquanto estudava para o vestibular. Daí, decidi me dedicar ao ensino da língua inglesa e fui para os Estados Unidos, onde passei dois meses estudando inglês instrumental para negócios.

Quando retornei, resolvi prestar vestibular para Administração de Empresas na Universidade Estadual de Londrina (UEL) e fui aprovado logo no retorno dos Estados Unidos. Após terminar a Graduação em Administração pela UEL, assumi a coordenação de marketing e recursos humanos do último colégio que eu estava trabalhando e deixei de dar aulas, que foram mais de sete anos dedicados à docência da língua inglesa. Em seguida fiz minha especialização em marketing na Fundação Getúlio Vargas e ao término dessa especialização, abri minha agência com mais dois sócios, focada na assessoria de marketing e comunicação, com ênfase na organização de eventos, a qual me realizou de certa maneira, profissionalmente, financeiramente e pessoalmente.

Após seis anos de agência, em 2010, senti a necessidade de estar em contato novamente com a área acadêmica, de estudar mais e o desejo de voltar a dar aulas. Em 2011 ingressei como aluno regular e em abril de 2013, conclui o Mestrado em Comunicação na Universidade Metodista de São Paulo (UMESP). Até aqui, foi um breve relato da minha vida pessoal, profissional e de estudos. Mas pode-se perguntar, o que faz um homem, na época com quase 40 anos, com uma carreira profissional em ascensão, desejar mudar radicalmente sua vida e se tornar sacerdote?Creio ter tido meu primeiro chamado para uma vida mais próxima a Jesus, a vocação sacerdotal, na catequese, por volta dos meus 11, 12 anos. As catequistas Neusa e Tânia, a irmã Marina e o padre Paulo Brincat que me acompanhavam na época deram um estímulo, mas eu digo sempre que “fingi que não era comigo”.

Em setembro de 2013, quando fiz uma peregrinação para a Terra Santa senti fortemente o chamado para abandonar tudo e buscar discernir minha vocação, servindo a Jesus Cristo de forma plena no exercício do sacerdócio. Várias confirmações foram acontecendo em 2014, junto com meu diretor espiritual na época, padre Giovanni Mezzadri, que me acompanhava há vários anos. Então em outubro de 2014 decidi ir para uma nova comunidade, denominada Dois Corações, com sede em Sorocaba, São Paulo, local que havia feito alguns retiros e reciclagens denominados Agapeterapia.

Após passar um ano nessa comunidade, percebo que foram muitos aprendizados e amadurecimento pessoal e espiritual, cursei dois semestres do curso de Filosofia na Uniso e este chamado se consolidou.

Com mais discernimento na questão vocacional e disposto a seguir o processo formativo, em fevereiro de 2017 me apresentei para realizar esse meu sonho na cidade onde nasci e construí minha história de vida e ingressei no Seminário Arquidiocesano Dom Albano Cavalin, da Arquidiocese de Londrina para concluir os estudos de Filosofia, tendo a missa de envio celebrada pelo padre José Limeira.

Hoje sigo com 47 anos, tendo concluído os cursos de graduação em Filosofia e Teologia como seminarista de nossa arquidiocese e especialização em gestão de redes sociais, rádio e tv e ordenado diácono no dia 19 de novembro de 2022 na Catedral.

Minha ordenação presbiteral, ou seja, como padre, será na Paróquia Nossa Senhora de Lourdes no dia da padroeira, sábado, 11 de fevereiro, 10h. Agradeço todo o apoio do padre Ildo Valadão durante meus últimos anos de seminário e a pronta acolhida para realizar minha ordenação nessa paróquia.

Rezem por favor por mim e pelas vocações!

Diácono Jefferson Bassetto

Fonte: Arquidiocese de Londrina

Seria a bênção das gargantas apenas uma devoção piedosa sem efeito real e duradouro?

Seria a bênção das gargantas apenas uma devoção piedosa sem efeito real e duradouro?

Muitos católicos vão à Missa no dia 3 de fevereiro para receber uma bênção especial de gargantas em homenagem a São Brás, bispo e mártir.

No fim da celebração, o padre recita a seguinte oração, enquanto segura um par de velas em formato de “V” próximo à garganta de uma pessoa:

“Por intercessão de São Brás, bispo e mártir, livre-te Deus do mal da garganta e de qualquer outra doença. Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. São Brás, rogai por nós. Amém!”

A bênção invoca o poder de Deus para livrar o indivíduo de “ toda doença da garganta e de todas as outras doenças”.

No entanto, muitos se questionam: por que tantas pessoas recebem a bênção, mas nunca são curadas? A bênção das gargantas é apenas uma devoção piedosa que não tem efeito?

Como acontece com todo tipo de milagre, um dos requisitos principais é uma fé honesta e sincera em Deus em Seu poder de nos curar.

Catecismo da Igreja Católica explica essa questão ao discutir os muitos milagres de Jesus:

“Os sinais realizados por Jesus testemunham que o Pai O enviou. Convidam a crer n’Ele. Aos que se Lhe dirigem com fé, concede-lhes o que pedem. Assim, os milagres fortificam a fé n’Aquele que faz as obras do seu Pai: testemunham que Ele é o Filho de Deus. Mas também podem ser «ocasião de queda». Eles não pretendem satisfazer a curiosidade nem desejos mágicos. Apesar de os seus milagres serem tão evidentes, Jesus é rejeitado por alguns; chega mesmo a ser acusado de agir pelo poder dos demónios.CIC 548

Isso significa que precisamos examinar seriamente nossa fé em Deus. Nós realmente acreditamos que Deus pode nos curar?

Frequentemente, nossas orações por cura carregam um toque de dúvida junto com elas. Sabemos intelectualmente que Deus pode nos curar, mas não achamos que Ele realmente o fará. Nossa fé ainda não deu o salto da cabeça ao coração.

Além de requisitar uma fé humilde no poder salvador de Deus, uma cura milagrosa precisa estar dentro da vontade de Dele para nós. É mais possível que nos aproximemos de Deus por meio do sofrimento, do que se fôssemos curados.

O Evangelho fala que Jesus curou um grupo de leprosos, mas apenas um voltou para expressar sua gratidão. Portanto, a cura não garante um relacionamento mais profundo com Deus.

Enfim, sempre que nos aproximamos de Deus em busca de cura, devemos fazê-lo com fé, confiando que Ele nos conhece melhor do que nós mesmos.

Fonte: Aleteia